Valor praticado pelo produto é em média 35 centavos mais baixo que o de seis meses atrás

Em todo Rio Grande do Sul produtores estão recebendo tão pouco pelo litro de leite que muitas vezes não conseguem nem cobrir o custo de produção. Em Augusto Pestana a situação não é diferente. O município que figura entre as cinco maiores bacias leiteiras do Estado contabiliza valores cada vez menores no que diz respeito ao faturamento com a pecuária leiteira.

Um levantamento recente, realizado pela Secretaria de Planejamento do município mostrou dados alarmantes para a economia do município que tem sua base na agricultura. Atualmente sete empresas diferentes coletam leite em 333 propriedades rurais de Augusto Pestana, que representam uma produção/dia de quase 160 mil litros.

O grande problema enfrentado hoje pelas propriedades é no que diz respeito ao preço pago pelas empresas ao litro de leite. Em setembro de 2017 pagava-se por litro um valor médio de R$1,35. Esse preço de despencou em relação a janeiro deste ano quando a média ficou em R$1,00; ou seja, em setembro do ano passado girava mensalmenete no município R$ 6,474 milhões referente ao leite, valor que hoje não passa de  R$ 4,796 milhões.

“Entramos em contato com uma por uma das empresas que coletam leite no município a fim de verificar número de produtores e produção diária, e acabamos nos deparando com esse dado. Uma queda que representa R$ 1,678 milhão que deixa de girar na economia do município todos os meses” destaca o secretário Everton Schneider.

No próximo dia 08 será realizada uma reunião juntamente com Emater e Sindicato com objetivo de buscar ações de incentivo à cadeia do leite. 

 

Data de publicação: 06/03/2018

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